quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Retrospectiva Blogal

Concluo este ano com muitas alergias, ínguas e feridinhas na pele de ordem emocional – resultado dos últimos esforços que consumiram as últimas forças deste ano – que foi muito bom e um dos motivos da minha alegria foi ter começado este blog – em janeiro de 2010.

E o que mais me alegra é que conheci muita gente bacana, que fisicamente seria muito difícil nos encontrarmos. Mas o que mais me contagia é que muita gente boa também começou a blogar, sentiram-se encorajadas e motivadas a também publicarem seus rascunhos.

Quero mandar um beijo, tchau, não me liga para Carol que declarou seu carinho pelo blog e sua percepção analítica:
- Amo seu blog, é tão divertido!
- Ahhh! Que legal! Esse é o objetivo!
- E você é tão diferente pessoalmente!

(Vou levar como um elogio, viu lindinha!)

Sei que causo esta estranheza! Quem bem me conhece sabe da minha facilidade textual e dificuldade verbal, mas não sofro de Alter Ego – é que a língua escrita me faz um bem danado e me sinto à vontade (com responsabilidade) para falar – Sobre Tudo, Sobre Nada.

E já faz quase 1 ano que estou viva neste mundo virtual! Num dia de indignação ele nasceu – mas era para ser invisível, não tinha vontade que ninguém o lesse, era para ser só eu e meus rascunhos, mas não deu muito certo e passamos dos 10.000 acessos.

Confesso que até hoje fico nervosa quando vejo um comentário novo, um novo seguidor, quando alguém fala comigo pessoalmente sobre o blog – fico assustada, mas também muito eufórica.

E decidi fazer uma retrospectiva deste ano:

- Agradecer ao Michel que criou ele pra mim. (mesmo eu tendo roubado a senha do gmail do marido), foi meu 1° seguidor e divulgou ele no twitter, o que fez o maior "Merchan".

- A pastora Diane – que não era pastora ainda e me agraciou com meu 1° comentário – o que quase me fez cair da cadeira:
- Coommooo você descobriu?
- O Michel colocou no twitter.

- Ao Max que “arrumou” a feiura que era o layout e me aturou – preciso de um topo novo, preciso de um topo novo, super preciso!

- Ao marido – gracinha – que vibra com cada comentário, que corrige meus erros de português, que me cobra de postar, que quer ser meu agenciador, que quer controlar minhas finanças se um dia eu for famosa, que corre atrás de mim com aquela bendita calculadora HP.

- Ao meu pai que todo dia que me vê pede como vai o blog – o que é um blog – por que ele não pode ter um blog – se ele também pode escrever no meu blog... haja...!

- Ao Melão – cachorrinho adotado por mim e devolvido no mesmo dia que até hoje me rende conselhos sobre como escolher um guaipequinha e como fazê-los sossegar o “facho”.

- E PRINCIPALMENTE a todos vocês que surgem aqui diariamente – mesmo quando não tem nenhuma novidade, nenhuma histórinha nova, que me acham tão diferente pessoalmente, que comentam, que seguem... é tão bom tê-los por perto!

Aí vai, por mim mesma, a seleção dos melhores posts do ano:

Janeiro – Por que blogar?
Fevereiro – E eles se completam
Agosto – Sobre mim
Setembro – Qualé Paulo?
Dezembro – Esse aqui mesmo!

E espero que no próximo ano também possamos estar juntos!

Feliz Natal pra todos vocês!


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O controle do controle, please!

Andei muito pela casa - muito mesmo.

Tinha muita coisa pra fazer e ajeitar - pela manhã a diarista viria e não gosto de entregar a casa pra ela muito bagunçada, então acabo fazendo a limpeza antes dela chegar - é um princípio!

E eu estava um bagaço:

- Pronto, terminei tudo, agora posso ficar aqui e ver tv com você - disse eu pro marido.

- Tudo bem, mas estou vendo três programas ao mesmo tempo!

- Podemos ver 1 só? Meu raciocínio não acompanha!

- Aaaah não! Esse aqui é sobre o Morro do Alemão. Esse outro é Polícia 24 horas. E esse é o outro jornal. Tô vendo os três!

- Põe num negócio de menina, por favor!

- Teste de DNA do Ratinho? Sempre tem pancadaria!

Venho por meio deste reivindicar meu direito de também controlar o controle!

Sem mais nada a declarar!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Eu gosto de fim de ano


Eu moro na praia, mas não é qualquer praia – é onde muitas pessoas passam férias e onde todas sonham em morar um dia.

Moramos aqui muito sozinhos, meus pais, meus sogros e nós, além dos amigos que Jesus nos trouxe, às vezes, ficamos abandonadinhos e final de ano a casa da mamãe enche (ouuu aleluias, é a casa dela). E eu gosto muito de ter a casa DELA cheia!

Primeiro porque minhas irmãs mais velhas aparecem – dão as caras. Tá certo que elas moram bem longe, mas quando elas chegam ficam com os meus pais, o que me exime de qualquer responsabilidade filial – E aí? Tão boas? Olha só, essa é a chave da casa, aqui tão os remédios deles, cuidado com o sal e... beijo, tchau, não me liga.

E depois tem todo climinha natalístico – que nada tem a ver com consumo desesperado, mas com muito amor, empatia e repensar, que é o que já tenho feito há alguns dias.

Eu e o marido temos viajado bastante. Deus tem nos abençoado com umas saidinhas em que podemos ficar só nós dois, pensar no ano que se passou e no por vir...

E que ano desafiador foi esse! Não sei quanto você, mas eu precisei superar muitas coisas, vencer o medo diariamente, me quebrantar e viver na total dependência de Deus, mas nada nos faltou – experimentamos tão de perto a graça imerecida e fomos surpreendidos tantas vezes. Tivemos problemas? Incontáveis! Mas em tudo o Senhor superabundou e encerramos anestesiados do amor Dele.

E 2011? Me sinto indigna em pedir qualquer coisa – é estranha a sensação de estar sempre em débito com Deus. A única certeza que temos é que anelamos, desejamos profundamente nosso bebezinho. Já ficamos só eu e ele por 6 anos, tá bom, né? Ninguém me ajudou a montar a árvore de natal deste ano, tive que fazer tudo sozinha, preciso de certas parcerias que só os filhos compartilham com as mães.

Já estamos trabalhando em prol desta causa (oi?) e logo, logo quero compartilhar esta novidade com vocês, em Nome de Jesus. E ele será gordinho e de olho claro, e se chamará ou Bernardo, ou Benjamim, ou Benício e se for menina, não sei, mas acharemos um bem lindo.

É... vai ser um ano muito bom!


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Típico post Sobre Tudo - Sobre Nada

O primeiro cartãozinho de amor romântico que ganhei dele me chamava para bater um papo "sobre tudo - sobre nada" - o que, na minha família virou chavão, lema, clichê, ou qualquer outra coisa - só sei que povoa boa parte das conversas e, as mais sem nexo encerram sempre com um "sobre tudo - sobre nada" - que virou o nome do blog - que tem o título deste post.

Tudo porque não terá um começo, meio nem fim. Só vou escrevendo: sobre tudo - sobre nada.

A única novidade dos "entonces" é que ganhei um forninho elétrico. Eu super queria, mas agora já olho ele meio de canto - ter um forninho significa que você precisa usá-lo, usá-lo, pressupõe que você terá que abrir a gaveta dos cadernos de receitas, pegar o caderninho (o meu tem 7 receitas) subentende-se que gastarei muito tempo na cozinha - o que muito me chateia!

Ainda tenho que ouvir isso toda hora: Agora temos um forninho! Quem diria, temos um forninho! Jesus é muito bom, ganhamos um forninho! E por aí vai...

E para estreá-lo compramos uma pizza congelada de 1,99. Pois é... agora tenho um forninho e não estou sabendo o que fazer com ele.

Outro fato é que estava aborrecida com o blog - sem ideias, super querendo me desfazer dele e me cobrando em postar. Não admito me cobrar com o blog, não posso, já tenho muitas cobranças nessa vida... então, estremeci as relações.


Mas agora já passou e decidi dar uma nova chance.

Outro fato é que dei um jeitinho - adaptei um criado mudo pro meu ladinho da cama. Já tinha visto esse modelo de criado em alguns blogs e achava engraçadinho, e como sobrou 2 cadeiras naquela troca que fiz com minha mãe/sogra - usei uma para copiar o modelinho.


E o meu ficou assim:

Por enquanto estou gostando, mas sei que vai durar só mais um tempinho e já me desfaço. Só senti falta de uma super colcha cheia de babados, branca e linda.

Então, é isso gente - só um sinalzinho de vida. E para não perder o costume - beijo, tchau e não me liga!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Aventuras Animalescas

Quando nos casamos fomos morar atrás do zoológico – não no fundo, tipo caseiros, mas em casas localizadas atrás da morada dos animais. E logo comecei a ouvir histórias sinistras de bichos que haviam fugido de lá – tipo um jacaré que apareceu no terreno do vizinho e virou churrasco para a turma toda. Para tal artimanha, alegaram auto defesa (oi?)

Eu, assustadérrima com a vida de casada, assustada por ter que sair da casa dos meus pais, assustada por agora morar com um homem (2° oi?), assustada com a máquina de lavar roupa, ainda tinha que conviver com a assustadora hipótese de abrir a porta de casa e dar de cara um tigre – já preparou o café, benzinho?

Tá certo que eu super fantasiava – afinal, assisti todos os filmes da Disney com animais que cantam, sapateiam e amam, mas o mais perto que cheguei de uma vaquinha, creio eu, foi tocando a tela da TV.

Portanto, a partir de agora, relatarei situações INACREDITÁVEIS vivenciadas por “moa”. Sim, sim, relatos reais e chocantes.

Prepare-se!

Já vou começar!

1, 2, 3 – lá vai!
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Caso n° 1 da casa 94 – O LARGATO

Sempre ouvia a criança gritando e correndo atrás do laRgato - que tinha o papo amarelo, que comia ovos e chicoteava (3° oi?)

Estava eu solita almoçando na sala quando avistei uma cabecinha tipo jacaré – tipo lagarto – um tipo assustador. Joguei o prato de lado e corri trancar a porta, tranquei as janelas, fechei as cortinas e liguei pro meu pai:

- Pai, me acuda, tem um jacaré aqui. Ele vai me devorar... tô apavorada!
- Como ele é?
Fiz uma explicação meticulosa – acho que tem uns 3,5 metros... (4° oi?)
- É um lagarto, não faz nada. É só não mexer com ele.

Ouvi uns gritos – Tia, tia, o laRgato entrou aí! Abre o portão pra gente pegar ele.

Abri uma fresta da cortina e fiz sinais de apavorada - Não consigo! Mas graças a Deus meu portão era eletrônico e pude acionar lá de dentro mesmo.

A meninada entrou alvoroçada e fizeram uma caça ao lagarto. Respirei aliviada ao vê-los saindo com o bichão.

Fiquei por dias contando ao marido a epopéia do lagarto que queria me devorar – foi sim!
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Caso n° 2 da casa 94 - O GAVIÃO

Eu tinha varais esticados pelo quintal todo – me sentia uma super mulher e saía de avental e roupas molhadas no ombro para estender as roupas desta família de dois.

Certo dia, andando pelo quintal senti um vento e um barulho parecido com uma águia.

Olhei para o céu e contra o sol vi um pontinho negro vindo em minha direção. Será um eclipse? – não!

Era um gavião fazendo voos rasantes por, não sei qual motivo, tentando me acertar. Corri pra dentro, tranquei a porta, tranquei as janelas, fechei as cortinas. Ainda estiquei as roupas pela casa toda para secarem.

É ruim que eu iria lá fora de novo!

Fiquei por dias contando ao marido a epopéia do gavião que queria me devorar – foi sim!
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Caso n° 3 da casa 94 - O BOIZINHO

Andávamos pela nossa rua voltando do mercado cheios de sacola. Lá na frente observei as pessoas um tanto apavoradas, principalmente as crianças, olhando em nossa direção e começando a correr.

Achei estranho, mas não dei importância.

Logo começaram os gritos – Ou, Ou, Ou, segura ele, segura ele.

Olhamos para trás e um boizão vinha em nossa direção com vários homens atrás.

- Correeeeeeeeee Gabi.

- Meu Deus, e as sacolas?

- Correeeeeeeeeeeeeee.

E pernas pra que te quero! Ainda bem que já estávamos bem perto do portão de casa e foi o tempo de entrarmos para o boi passar enlouquecido por nós.

Nos jogamos com as compras no chão e ficamos estirados esperando nossos corações desacelerarem.

- Massa né, tio? As crianças tentavam nos reanimar.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Uma vida simples!

Me tornei adepta da vida simples. É. Me tornei. Nas cabeçadas da vida aprendi a valorizar cada coisinha e a simplicidade – é claro que gosto de coisas bacanas, mas se elas não vierem, tudo bem. Tenho meu Deus, a certeza da salvação, minha família e amigos muito especiais que sei que posso contar.

Além da certeza de que a graça de Deus é maravilhosa e precisa ser suficiente – ela precisa me bastar.

Você já ouviu alguma história de pessoas que mesmo no leito de morte e tendo seus aparelhos que os mantinha vivos desligados, continuaram vivendo? Eu já ouvi vários testemunhos assim!

E são em momento como esses que a graça de Deus opera. Quando nossos aparelhos são desligados e, mesmo assim, continuamos vivendo – pela graça. Imerecidamente Deus continua nos sustentando e nos mantendo, mas creio que para Ele está tudo bem fazer isso, porque Ele é amor – o próprio amor e deve achar muito bom agir pela graça.

E foi num dia desses, conversando com Deus e junto com meu caderninho de anotações que comecei a listar coisas bacanas e simples que ainda gostaria de fazer nesta minha vida:

1° Ter uma galocha de plástico. Quem tem uma bota dessas tem um chapéu de palha e, consequentemente um quintalzão. Tomei gosto pelas flores. Agora a Lupércia (orquídea) está hibernando (pra não dizer que morreu), mas já tenho outra que me faz companhia.


2° Ir ao show da banda Resgate. Minha banda gospel favorita e a única coisa que toca no meu MP3. Não aguento nada que tenha que ir nem pra esquerda nem pra direita.

3° Fazer trabalho voluntário. Eu sei que isso é super fácil e absolutamente possível, por isso, já estou providenciando um local para dar aulas de reforço em língua portuguesa.

4° Escrever um livro. Que talvez nunca seja publicado, mas quero profundamente ter esse gostinho.


5° Ser mãe. Uma mãe super bacana e de que meus filhos possa se orgulhar. Uma mãe com cara e corpo de mãe – não uma que pareça adolescente, que se vista como adolescente e goste das mesmas coisas que sua filha – adolescente. Uma mãe “classuda”, entende?


6° Ser avó. Tipo a Palmerinha, “minha amiguinha” – daquelas que super estragam os netos e os entrega aos pais no final da tarde dizendo – beijo, tchau e não me liga. Quem sabe, ter o cabelinho roxo também.

7° Voltar a fazer bolos. Estou sem forninho, mas era gostoso ver a faceirice do marido quando sentia o cheirinho de bolo assando. Ele vinha dançando me encontrar. Ainda mais quando era a minha especialidade – bolo de coco cremoso – que o fez querer casar comigo.

8° Saber costurar. E poder fazer quantos vestidos eu quiser neste mundo. Comprar a Revista Manequim e me entreter muito naqueles moldes. Também fazer umas costurinhas pras amigas.

9° Ter um cachorrinho. Tentei com o Melão e foi um fracasso. Tentarei novamente, mas não com um cachorro daquela raça psicótica que tem claustrofobia quando o dono não está por perto.

10° Amar muito e valorizar muito tudo o que tenho. Acordar cada dia com o coração transbordando de gratidão pelo que já possuo.

E se as coisas bacanas não vierem, tudo bem!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Era uma vez - o Melão

Eu tentei!

Desde que nos mudamos para o apartamento novo e comecei a ouvir as andanças da cachorrinha da família de cima - comecei a pressionar o marido: preciso de um cachorrinho!

Segunda-feira compramos um bebê chiuaua amarelinho de 2 meses - o Melão.

Quando entramos com ele em casa tudo começou a ficar estranho. O Melão só chorava e tremia sem parar - além de aprender rapidinho a subir no meu sofá novo. tensão

Já meio que me estressei, mas não podia transparecer e saia limpando os cocozinhos dele na "maior animação" - eu é que tinha inventado aquela história.

Deixamos ele na sacada e fomos para a academia: - Vizinhos, vocês tem um cachorrinho? Ele tá desesperado! Gritando muito! Veio nos avisar uma vizinha.

Paramos tudo e corremos encontrar o Melão. Ele só chorava, e muito.

- Dormia chorando.
- Comia chorando.
- Andava chorando.
- Brincava chorando.

Ficamos desesperados! Mas a hora de dormir foi a pior parte.

Tivemos que colocá-lo no nosso quarto e ele ficou a noite toda gritando e tentando subir na cama.

Nos revezávamos para tentar acalmá-lo!

O marido pegava ele - gói, gói, gói, pronto, pronto...

Depois eu - shi, shi, shi, passou, passou...

A noite toda embalando o Melão... no outro dia estávamos um bagaço. Fomos trabalhar preocupadérrimos com ele - como estava a casa, o tanto de sugeirinhas...

Dito e feito!

Havíamos feito de tudo para ele se adaptar: garrafa pet com águinha quente, 2 bichinhos de pelúcia, relógio tic tac dentro da caminha para simular o batimento cardíaco da mãe, mas nada o acalmava.

Foi muito estressante, muito mesmo - o que era para ser uma alegria virou uma pressão absurda.

22:30 estava eu e o marido com altas olheiras segurando o Melãozinho no portão da casa do homem que nos vendeu.

Tomei outro sermão - que não devemos pegar cachorrinho com nosso ritmo de vida e que eles não são bibelô, que precisam de disciplina e tudo mais - tudo o que eu não tinha disposição e nem tempo pra fazer.

Agora eu sei! Concordei com ele, pedi milhares de desculpas e devolvi o Melão.

Voltamos para casa aliviados. Ele vai ser vendido de novo para uma família que espero - o ame muito e dedique-se a fazê-lo feliz.

Agora cachorrinho de novo só morando em casa, com um baita quintal e filhos adolescentes para se responsabilizarem.

E não! Eu não vou devolver nenhum filho meu quando nascer. Não sou tão desnaturada assim.

Aposto que você está pensando isso, aposto!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Me ajuda com o cheiro verde!

Eu sou professora.
Ele é professor.

E como todo profissional desta área sentimos necessidade de celebrar o Dia dos Professores – pra extravasar mesmo, falar dos alunos e tudo mais que só quem enfrenta uma sala de aula bem entende.

E a responsa de organizar nossa festinha foi minha!

Lá fui eu às compras... pra testificar minha inabilidade com supermercados e afins – é muita falta de destreza numa pessoa só. Saio olhando os rótulos que conheço e pra mim, já está tudo bom, sem me preocupar com os demais critérios – bem importantes – como na vez em que comprei iogurte vencido e tive uma noite de rainha.

Fui ao sacolão e havia muitos itens verdes na lista – destes, eu nunca comprei nenhum, não usamos lá em casa e fiquei super na dúvida:

- Moço, me ajuda com o cheiro verde!
- Você não sabe o que é cheiro verde?
- Então, tá na minha lista...

Um velhinho se intrometeu na conversa:

- Isso é verde e tem cheiro (segurando um pé de alface)
- Aff! Isso eu sei que é alface.
- É por isso que o Brasil está desse jeito... esses jovens não sabem de nada... não conhecem nada... aposto que pensa que o açúcar dá em árvore...
- Choquei! Nunca tinha feito uma reflexão sobre de onde nascia o açúcar...

A minha mente dizia – senta que lá vem a história e foi um blá blá blá daqueles. Ele era bom de sermão.

Uma senhora se compadeceu de mim e me salvou – vem que eu te ajudo!

Eu sussurrei baixinho – também preciso de rúcula e agrião, mas não deixa aquele velhinho ficar sabendo... ele é do mal.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Que vontade de esmagar!!!!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Cada etapa...

Nunca me imaginei casando, é sério! Mas aos 22 anos lá estava eu abraçada na máquina de lavar roupas tentando entendê-la e me esforçando para cumprir minhas funções de esposa.

Também nunca me imaginei tendo filhos... Mas agora, depois de 6 anos estou encantada com esta lógica:

Também estou olhando tudo de criança - e o Benjamin ou a... (não tem nominho ainda) vão ter muitas coisinhas "cute".




E tem tantas coisas lindas de criança por aí... aja dinero!

Vou colocar naqueles programas a minha foto e do marido - pra ver como as crianças vão sair...



Tenho certeza que será uma fofurice só!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Gabi, perdi!

Antigamente, quando ele perdia algo eu ficava altamente agitada – ligava pro 190, 199, suati, emasa, bope... se fosse necessário. E super me dispunha a ajudar.

Depois tomei a postura de babá atrás do garoto esquecidinho... - olha o que eu achei, guardei pra você, coloquei no lugar, acabei de encontrar...

Mas, também entrei na fase de não me aborrecer mais:

- Perdi meus óculos!
- Não me diga!

- Perdi meus sapatos!
- Que coisa!

- Perdi a chave do carro!
- Pega a reserva na minha bolsa!

- Perdi o pacote do pão que acabei de comprar!
- Come pão velho!

E foram muitos os sufocos por conta da falta de atenção dele – mas nada se compara ao episódio das Casas Bahia.

Fomos até esta popular loja de móveis, não recordo olhar o que, mas acabei me entretendo nos sofás e ele tomou outro rumo.

- Gabi, perdi minha pasta!

Sentei e quase não tive forças para levantar.

Pasta dele = notebook, carteira, 2 celulares, calculadora HP, chave de casa, chave do carro, coleção de tazo, 1 carrinho do Hot Weels, alguns parafusos e uma arminha de choque (depois eu explico).

Minha primeira reação foi ir até os seguranças das portas e pedir se viram alguém saindo com uma pasta de notebook e que ficassem de olho, caso vissem.

Depois começamos a refazer todos os lugares em que ele havia estado:

- Olhei essas TVs;
- Olhei essa cama;
- Olhei essa cadeira do papai;
- Olhei essas parafusadeiras;
- Olhei esse guarda-roupa.

Foi então, que tive a ideia de abri-lo só para uma conferidinha – e não é que estava lá. Sua pasta estava dentro do guarda-roupa, como se ele estivesse em casa e depois de um dia cansativo, caminhasse até o seu armário e lá guardasse sua bolsa.

Ele sorriu agradecido e seus olhos me diziam – o que seria de mim sem você, darling!

Tive uma rápida ideia estapafúrdia – comprar algemas, colocar uma aba em seu pulso e outra na alça da sua mochila.

Preciso confessar que volta e meia, esta ideia revive.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Roupinhas lindas!







terça-feira, 28 de setembro de 2010

À ESPERA DO CENSO

Eu estava com uma grande expectativa para receber o censo deste ano. E neste domingo às 17 horas a mocinha apareceu.

No ano de 2000 eu fui a responsável por responder o censo da minha família – que estava totalmente destruída. Nem esperanças restavam mais. Estávamos em meio ao caos, com problemas de todas as ordens – separações, falências, doenças, tentativas de suicídio, depressão, desamores, e muita, muita desonra.

Tenho gravada a cena: eu no portão com uma grande apatia respondendo aquelas infindáveis perguntas que faziam tudo parecer ainda pior.

Mas eu não conhecia o por vir... não sabia que Deus já havia escrito uma nova história – que Ele tinha pensamentos a nosso respeito, pensamentos de bem e não de mal, de paz e não de guerra.

Eu e meu pai havíamos conhecido uma senhorinha de uma igreja evangélica – Irmã Maurina e ela começou a nos falar do amor de Jesus, do quanto Ele nos guardava, nos restauraria e ainda, que nos tornaríamos uma árvore frondosa, onde muitos se achegariam para conosco habitar.

Eu não entendia suas palavras, mas fui agraciada por Deus para encontrá-la novamente depois de muitos anos, na fila da lotérica e pude agradecer suas palavras – palavras proféticas.

Dois anos após o censo de 2000 – em julho de 2002 o Senhor Jesus marcou para entrar na minha vida e na minha família e começar uma linda história de restauração. Neste exato mês deste exato ano, minha família rendeu-Se a Ele e, de lá para cá, tudo se fez novo – as misericórdias Dele se renovam a cada manhã e nos proporciona vivermos de vitórias em vitórias, de glória em glória.

Dez anos depois, apaixonada por Jesus, com uma fé inabalável fundamentada em Sua palavra, imensamente grata por meus pastores, contente pelos amigos que ganhei – amigos que exercem a mesma fé que a minha e possuem a mesma linguagem – pude, com meu marido, na minha casa, cheia de sonhos, com tantas coisas para realizar ainda, vivendo diariamente num clima de expectativa do novo – responder o censo deste ano.

Despedi-me da mocinha e meu coração explodiu de gratidão – que jornada tão linda pude caminhar, que experiências tão intensas pude experimentar. E como eu anelo servir a Deus por toda minha vida, pois adorá-Lo é a minha vocação.

Daqui a 10 anos – responderei novamente, e creio, pela fé, que será tudo ainda mais maravilhoso.

“Meu Jesus maravilhoso é. Minha inspiração para prosseguir e mesmo quando tudo não vai bem – eu continuo olhando para Ti”

domingo, 26 de setembro de 2010

2 docinhos – 2 histórinhas

- Tô com vontade de comer aqueles docinhos que tem morango dentro – eu disse.

- Sei onde tem. – disse ele.

Compramos e fomos pra casa. Chegando lá, sentei-me para ver tv e ele foi andar pela casa, como sempre faz – ligar o computador, separar livros, ligar o rádio, jogar vídeo game e desemparafusar alguma coisa. Fez tudo isso enquanto mordia seu brigadeirão.

- Gabi.

- Oi?

- Você viu meu docinho?

- Não!

- Estranho, dei uma mordida nele e não o encontro mais.

- Sério?

- Sério!

Reviramos a casa – e nada. Ficamos por dias olhando antes de nos sentar com medo de esmagá-lo. Esse sumiço se tornou um mistério – nunca mais encontramos o brigadeiro dele.

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Eu e ele trabalhamos juntos.

- Quer um docinho? Disse ele

- Ahã! Eu disse.

- Vou lá comprar.

Minutos depois ele entra em nossa sala, tropeça nele mesmo e arremessa o brigadeiro por cima da minha cabeça.

Corre até o canto da sala e um tanto envergonhado, limpa o docinho na blusa e também o assopra.

- Tá limpinho! Pode comer.

Estou com um leve pressentimento que o primeiro docinho deve estar em cima do guarda-roupa.
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Ontem ganhei uma caixa de Ferrero Rocher de uma aluna – estou na expectativa do próximo acontecimento e prometo contar pra vocês.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Dança das cadeiras

Minha mãe ganhou cadeiras novas;

Eu peguei as dela que eram branquinhas e eu amava;

Dei as minhas para minha sogra que ficou faceirinha.

Todo mundo de cadeiras novas.

Vim tagarelando pra casa contando pro marido como ficaria nossa copa – que eu iria mandar pintar a mesa de branco, que seria tudo branco, o quanto é chique ter tudo branco, como minhas amigas dos blogs gostam de branco, o quanto eu ficaria feliz com as novidades brancas, e o quanto ele estava proibidíssimo de derrubar, pingar, desequilibrar qualquer coisa na minha copa TODÍSSIMA BRANCA.

Depois de carregá-las e colocá-las no lugar certo, ouvi uma voz meio reclamona: parece um consultório, que me lembra doença, que me lembra médico, que me lembra injeção.
Ouuuuu, vô lá pro quarto... era o marido tendo uma crise reflexiva por conta do seu trauma de injeção.

Tive que concordar!

Tudo branco... o chão que é branco, junto com a parede branca, e os pufs que eu esfrego muito para mantê-los brancos, com o lustre branco, o aparador de granito branco e a cortina, que também é branca. Agora as cadeiras brancas que terão uma mesa branca.

Me imaginei jantando com minha família branca – eu de branco, o marido de branco (com vários pingos de molho) e os meninos, com babadores brancos.

Humm... não sei mais.

Pesquisei muito e pensei em mandar pintar a mesa de vermelho – depois de azul, tive também uma rápida vontade de extravasar com um rosinha claro. (Qual mulher não deseja um móvel rosa?)


Fui a uma loja ver o tecido para forrar os bancos da cadeira – outro problema: o excesso de opções me deixou muito mais confusa, cheguei a me abraçar em um pano roxo com bolinhas amarelinhas.

Por isso, venho através deste blog pedir muitas sugestões sobre o que fazer com minha mesa. Estou – tipo – sem “tempo” de contratar uma decoradora e como sei que todas vocês passeiam por aí, são antenadas nas coisas fofas e cuidam das suas casinhas com o maior amor, peço que liberem a decoradora que existe em cada uma e me sugiram o que fazer com minha mesa.


Quem sabe, acabo me rendendo a alguma sugestão beeem bacana – e barata.

E não me venham com esse papinho de “joga tudo e começa de novo”. Quando comecei a mobiliar a casa e, na maior ingenuidade, fui a uma loja pesquisar cadeiras – o vendedor me disse que custava R$ 175,00 e eu, bobinha de tudo, disse – que baratinho, vou levar as 4!

– Mas senhora, cada uma custa R$ 175,00.

- Oi?

Já vi lugares que cada cadeira custa exatamente um salário mínimo – dá pra comprar uma por ano, que tal?

Então, a palavra é reaproveitar (da mãe mesmo) e tentar melhorar.

Me ajuda, please? Vai! Extravasa!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Com que roupa?

Fui visitar minha mãe e tive a infelicidade de encontrá-la arrumando seu guarda-roupa – Me dá uma mãozinha?

Depois de tirarmos tudinho de dentro e o mofo acertar em cheio minha rinite – eu mesma comecei a selecionar as roupas dela.

- Isso joga! Isso é feio! Isso não dá mais!
- Não! (agarrada nas roupas e preste a sair correndo) Não vou me desfazer!
- Mas mãe! Isso é de 1815 – do tempo do êpa!
- Mas vai voltar na moda, sempre volta!
- Não vai não! Esse vestido em formato de bolha do casamento da Toco (tipo – anos luz) não vai voltar, não pode voltar!

Abro um parênteses ( ) tenho compulsão por jogar, me desfazer das coisas que acho que não serve, que não vou mais usar – não guardo absolutamente nada – saiu distribuindo, sem culpa nenhuma. Em resumo – você nunca vai encontrar na minha casa nenhum potinho de margarina ou vidro de pepino porque, um dia, quem sabe, vou precisar guardar uma tranqueirinha dentro.

Depois de tentar persuadi-la com minha teoria: Dê e compre mais! Ela lamentou:

- Na realidade, quase não tenho roupa!

Congela a cela: ela tentando – fazendo muito força para conseguir fechar a porta do guarda-roupa que estava socadérrimo e já nem fecha mais. Descongela.

O que acontece é que esta frase “não tenho roupa” povoa a vida de toda mulher. Eu mesma a super utilizo:

Cena 1:
Vou para o quarto, abro todas as portas do guarda-roupa, sento na cama e fico olhando... Nada! Absolutamente nada parece prestar.

Cena 2:
Pego qualquer coisa – calça preta, blusão largo, jaqueta jeans. Vou à sala mostrar para o marido.
- Tá bom - diz ele.

Cena 3:
Volto pro quarto. Tiro tudo e recomeço: calça jeans, blusa de lã gola alta e bota.
Retorno pra sala.
- Também tá bom – diz ele.

Cena 4:
Continuo inquieta. Tiro tudo e coloco um agasalho de moletom.
Volto pra sala.
Tá passando o pica pau e ele nem me percebeu.

Cena 5:
Me jogo na cama e começo a choramingar.
Volto pra sala.
Ele continua gargalhando com o pica pau.

Cena 6:
Volto pro quarto. Começo a pensar no sapato que eu gostaria de usar. Começo a produção por ele – que tem que fechar com a calça e combinar com a blusa.
Decido que preciso tentar vestir uma antiguinha calça jeans - começo a andar pelo quarto como uma largatixa tentando fechar o zíper - frustração.
- Amorrrrr, tô sem roupa!

Cena 7:
Volto pra sala vestida com qualquer coisa, desligo a tv e resmungo:
- Quanto tempo ainda vou ter que te esperar?
- Pode ser até acabar o pica pau?

Ou seja – acabei de passar por uma super crise existencial ABSOLUTAMENTE SOZINHA!
É triste!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

E a Lupércia vingou!

Lembram-se que contei aqui que no meu aniversário 2.7 ganhei um vaso de orquídeas e fiquei super, mega, hiper tensa?

Todos esses sentimentos originaram da sensação de que as plantas me odeiam. Certa vez, ganhei do marido um vaso com cactos (oi?) e, pelo meu excesso de cuidado, acabei matando-o afogado. Foi triste encontrá-lo amarelo e tombado de lado.

Por isso, fiquei preocupada em cuidar da orquídea - que é super sensível. Mas li muito, pesquisei muito e procurei fazer tudo direitinho. Até que, para minha surpresa, encontrei nela dois novos botões.


Fiquei muito emocionada - A Lupércia engravidou!


Agora só preciso me controlar com o excesso de cuidado.

Também ganhei dois pratos novos para minha coleção da parede - o azul veio lá da feirinha de Curitiba trazido pela querida da Gi que também tem um blog bem bacana. Nele ela relata sua vida após a cirurgia de redução de estômago e comemora seus 23 kilos perdidos. Ela e seu marido são muito especiais pra gente - grandes, grandes amigos que amamos muito.


Esse branquinho comprei lá no Big e está escrito - sonhando com você...

Também quero agradecer o carinho de vocês pelo Blog. A maioria das pessoas que o frequenta também relaciona-se comigo pessoalmente e é engraçado vê-las compartilhando os posts. A maioria diz que não conhecia meu senso de humor, nem que eu tinha histórias e mais histórias e o quanto eu e o marido somos faceirinhos.

Eu sempre digo que sou divertida "textualmente". Quem me conhece, sabe bem o "estilo" - coque, óculos, timidez, sempre com pressa e, para piorar - tenho o péssimo hábito de conversar com os braços cruzados, que na linguagem corporal demonstra impaciência e insatisfação.

Acho que tenho o mesmo problema dos escritores - do romantismo ao modernismo - escrevem muito e falam pouco.

Depois vou fazer um post com todos os blogs e links que eu conheço que nasceram ou estão nascendo por aí - meninos e meninas que estão inspirados e empolgados pra também escreverem.

E para não perder a oportunidade - quero ajudar as leitoras solteiras com esse anuncio de jornal:

Achei ele super simpático e pouco exigente: só precisa ter boa altura.

Ah! Mas não vão dar uma de engraçadinhas e ligar a cobrar - ele não aceita.

Beijo, tchau e não me liga!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Feriadinho + desfile de 7 de setembro

Gente, vida de blogueira não é fácil... as vezes dá uns vazios na mente – ainda mais nesse período de TPM das bravas, justo daquelas que dói meu joelho direito e o lado esquerdo da nuca.

Por favor, me diz que tem mais alguém aí que sente dor no joelho direito durante a TPM, me diz? Ou sou a única que tem esse sintoma mais sem noção – tipo quem tem cicatriz sente ela repuxando quando está para chover?

Mas esse vazio cerebral é também pelo fato de sem novidades. Vidinha continuando...

A única novidadezinhazinhazinha mesmo foi o feriado gostosinho de terça-feira em que fomos assistir o desfile de 7 de setembro. Eu e o marido + dezenas de milhares de pais irritados porque queriam ter acordado super tarde, mas tinham que levar seus filhinhos beeem cedo e de uniforme para desfilar.

Eu gosto de assistir esses desfiles – pena que não consegui nenhuma bandeirinha pra ficar chacoalhando, mas eu fico muito saudosista e lembro da minha época de escola. Eu sempre desfilei – não porque amava, mas para ganhar pontos na média de matemática. 7 de setembro era minha salvação!

Às vezes, estava super enrolada nesta matéria, aí me lembrava- Ah! mas tem o desfile de 7 de setembro! Posso ficar tranquila. E na época de desfilar eu exigia – me veja 2 pontos em matemática, por favor!

E com certeza, a maioria daqueles jovenzinhos estavam lá pelo mesmo motivo – era engraçado vê-los com seus cabelinhos Justin Bieber, calças fiukianas e uns tênis, que pela madrugada, não sei quem inventou aquilo, mas são feios demais – grandes e megas coloridos. Mas tá na moda!

O marido também ficou todo empolgadinho! Lembrou dos seus desfiles - só que fez uma queixa, que por ser canhoto e um tanto descoordenado, tinha uma certa dificuldade em seguir o ritmo da fanfarra.

- Sério amor, marcha pra eu ver!

Lá foi ele – esquerda, esquerda, esquerda, direita, direita, esquerda, direita, direita...

- Então!

Orei baixinho: Deus, o Senhor pode me dar filhos bem coordenadinhos, por favor!

Muito vermelho!