terça-feira, 29 de junho de 2010

As crianças do meu condomínio tem "muitas vuvuzelas"

E eles sabem bemmmmm como tocá-las...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Tudo que é tão lindo tem Azul Turquesa!






No horário do Jogo? Vou lavar a roupa e a sacada!

E o patriotismo? É... acho que escapoliu-se!

Gabi Gabi não tem paciência pra futebol - quando começa a entender o esquema tático os rapaizinhos mudam o lado de fazer gol.

Escrevendo em 3ª pessoa - fase crítica da vida.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

A Ele todo som e toda voz - cante em glória!



Esta banda - esta música - o rock and roll - nos levaram a aceitar Jesus e amá-Lo infinitamente mais que a nós mesmos.

Ahhhhh! Como era bom!

Escuta aí!

Ele faz aniversário – eu ganho o presente!

Ter você sempre comigo.

Hoje o marido completa 31 anos.

Ele que é a minha alegria, que me protege, me consola e cuida.

Parabéns!!!

Que Jesus te abençoe muito e conceda os desejos do seu coração.

Ele que é o grande incentivador deste blog e inspiração de 90% dos posts.

A vida com você é uma grande diversão!!!



quinta-feira, 24 de junho de 2010

Dentro ou fora?

Passeávamos eu e o marido no shopping e naquele domingo estava acontecendo um evento para adolescentes – subimos as escadas e fomos atrás do barulho, que a cada passo ficava mais forte.

Comecei a observar um grupo de garotas – todas bem parecidas, cabelos, calças, tênis, unhas, óculos e cada uma tentava chamar a atenção de alguma forma, falando alto, exibindo-se, mostrando seus celulares e mp4.

E as que não conseguiam sobressair-se no meio da bagunça acabavam se encolhendo, se lamentando, se entristecendo...

Eu me vi no meio daquilo tudo – mesmo já tendo passado, pelo menos 15 anos, a cena parecia a mesma - enquanto minha identidade ainda estava sendo fixada recebia freneticamente um monte de informações e, sem conseguir tomar mais um fôlego, acabava sufocada no meio de tudo aquilo.

Amigas, garotos, revistas, novelas, filmes, colégio... tantos rótulos... tantas coisas para seguir, senão...

Senão eu estava fora! Esta era a condenação!

E infelizmente algumas mulheres deixam a adolescência e continuam sendo empurradas pelas mesmas obrigações – de ser, de ter, de fazer.

Senão... você, mesmo adulta – está fora!

Mulher, Deus te criou com um potencial tremendo.

Abrace as novas possibilidades, mesmo que olhos reprovatórios queiram te consumir.

Você é perfeita nas suas particularidades!

Você é perfeita nas suas particularidades!

Você é perfeita nas suas particularidades!

E poderá sim, ficar de fora – fora de tudo que o mundo pinta como correto – mas bem pertinho – daquilo que Deus sonhou para você.

O que você prefere?

terça-feira, 22 de junho de 2010

Brrrrruuuuuu!

E a literatura continua de luto... De um lado - a morte de Saramago - de outro o lançamento do livro de Geisy Arruda.

Ela mesma, a própria - que se vestia e continua vestindo-se indecentemente e que insiste em continuar habitando os canais de tv dos nossos lares.

Por que? Por que a mídia insiste em divulgar a fulaninha? Só porque deu uma recauchutagem nas "coisas"?

Tô fora! E não compre esta abrilhantada obra, por favor!

Também estou entediada - tá certo que a Copa é a Copa - que é legal ver os países reunidos e tudo mais... mas não dou mais conta das mesas redondas, dos comentaristas - das reprises e mais reprises.

- Agora vamos ver o lance em câmera lenta que mostra quantas gotas de suor cairam do rosto do jogador que deu 7.239 passos até chegar no meio de campo e que recebeu 1236 olhadas de canto de olho dos jogadores adversários.

E todo mundo vibra... Uaaaaaa!!

Fora que toda hora ouço - Cadê minha tabelinha da Copa? Cadê?

Cansadinha eu...

E eu estou aqui - fazendo este postizinho com as pontas dos dedos sem sensibilidade alguma por conta do frio - há tempo não sentia esse frio que dói - dói dentro do nariz.

Lembro-me da cidade natal em que ficávamos próximos ao fogão à lenha, também com um aquecedor ligado - e na hora de deitar na cama, brrrrrrruuuuuuuu - esquentávamos os lençóis com o secador e carregávamos bolsas de água quente.

Hoje minha maior dificuldade é convencer o marido a almoçar sopa.

- Sopa? Mas sopa? Isso lá é almoço? Aaaa não!

Chatinho, chatinho.

domingo, 20 de junho de 2010

Quando eu crescer quero ser como Gabrielle

Essa semana deliciei-me assistindo o filme Coco antes de Chanel com minha mais nova eleita atriz preferida Audrey Tautou, a mesma do Amelie Polan.

É um filme incrível, que toda mulher deveria assitir.

Gabrielle - a criadora e estilista da marca Chanel é elegantérrima.

Engraçado que desde criança ela já observava e desprezava os exageros cometidos pelas mulheres ao se vestirem.

O filme todinho - todinho mesmo, ela só se veste com cores sujas - nadica de rosa, amarelo, laranja... só branco, preto, marrom, cinza e azul. É muita elegância - muita mesmo numa mulher só.

Enquanto todas mulheres nos bailes vestiam-se como "bolos de casamento" ela surgia com seu pretinho básico, um mini brinco e nada no pescoço.

Imagino Gabrielle andando por aí nos dias de hoje - teria um colapso! Vendo tantas mulheres que perderam o senso do ridículo - abusando do curto, do colado, do transparente e dos acessórios... sem falar nessa moda de pintar as unhas com cores "neon" - bléééé!

Paro por aqui!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Foi - se

Eu não gosto de compartilhar notícias tristes no blog, mas fiquei comovida com a morte de Saramago.

Eu e ele convivemos muito tempo - durante a faculdade e compartilhei dos seus pensamentos, principalmente enquanto eu ainda não conhecia Jesus e a literatura era a grande propulsora dos meus ideais.

Peninha! Mas o bacana da escrita é que seus livros ficarão à disposição àqueles que se interessarem em descobri-la.

Em contra partida - recebi essa charge por email e achei muito muito bacana.

Também estou facerinha - próxima sexta é aniversário do marido *não conta pra ele que eu contei aqui* e como no primeiro aniversário dele que passamos juntos - eu loucamente esqueci - OPS! todo ano tento me superar para compensar o fato ocorrido em 2003.

Beijos,

Gabi

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ah! As palavras...

Meu povo – minha pova!

E aí? Como passaram o dia dos namorados? E a tarde de folga para assistir a Copa? Delicinha né?

Não precisam estranhar esta foto aí ao lado, são os meus pés de ainda criança e o causo vou descrever pra vocês agora. É claro que não vou me expor por nada – mas ao final, vocês concluirão uma incrível reflexão!

Eu me considero a rainha dos exemplos domésticos – tenho um para cada situação. - Ah! Já aconteceu comigo!

Mas o chinelo de cada modelo é uma história que impera na minha família há pelo menos 20 e tantos anos...

Certo dia ganhei um par de chinelos da moranguinho – muito “gut gut” por sinal e supliquei a minha mãe que me deixasse ir com ele ao colégio, pra mostrar às coleguinhas. (resumindo – “imitidar” – sinônimo de andar bem metidinha).

Ela autorizou e me preveniu com seus conselhos que eu não corresse para não rasgar o chinelo.

Claaaaaaaaaro que eu não escutei e tipo assim: corri muito, mas muito no recreio – tipo aluna enlouquecida precisando extravasar.

O resultado? Óbvio que o chinelo rasgou e eu voltei com um pé na mão.

Depois da bronca – ganhei outro – agora do Alf.

Vocês lembram do Alf? Era um seriadinho muito bacana com um alienígena bem narigudão – tipo Todo Mundo Odeia o Cris hoje – beeeem famosinho.

- Mãe, eu preciso, preciso muito ir com esse chinelo no colégio.

- Não vai! Tenho certeza que você vai correr toda esganiçada e rasgar mais esse. Não vai!

Mas eu torrei tanto a paciência dela que acabou me liberando.

E eu corri. Corri muito naquele dia, caros leitores!

O resultado? Óbvio que o chinelo rasgou e eu voltei com um pé na mão.

Apanhei e como castigo (naquela época não existia a Super Nany – que peninha!) eu tinha que usar um pé de cada chinelo.

O meu azar foi que o da moranguinho rasgou o pé esquerdo e do Alf – justamente o direito.

Moral da história: Escute sua mãe e jamais corra no recreio!

Brincadeirinha – Tenho aprendido sobre o poder das palavras e boa parte da culpa de tudo isso ter acontecido e eu ter fotos e mais fotos destes chinelos invertidos foi o que a minha mãe declarou:

- Não vai! Tenho certeza que você vai correr toda esganiçada e rasgar mais esse. Não vai!

É claro que essa situação já foi resolvida entre a gente – entre eu e ela e não há mais rancores, mas existem declarações que ficam ecoando por aí esperando o momento certo para serem cumpridas.

Declare – na sua vida e na de outros – palavras de vitória e conquistas!

Sou ou não sou a rainha dos exemplos domésticos?

terça-feira, 8 de junho de 2010

Quando não se tem namorado...

Sábado é Dia dos Namorados e, consequentemente, uma data crítica para os solteiros.

Quando eu ainda não tinha o marido - que foi meu primeiro e único namorado - eu queria dormir na data anterior e só acordar quando tivesse terminado o dia mais meloso do ano. Ficava deprimidíssima e enjuriada por passar sozinha.

Depois veio o marido e esse dia se tornou digno de comemoração.

Mas hoje quero me compadecer dos solteiros que acompanham o Sobre Tudo - Sobre Nada e relembrá-los do lado bom de ainda não se ter alguém e também dar algumas dicas do que fazer neste dia:

* Quando não se tem namorado não precisamos gastar dinheiro com outra pessoa;

* Quando não se tem namorado não corremos o risco de ganharmos um presente indesejável (tipo porta retrato) e ficar com aquela cara de paisagem fingindo que amou;

* Quando não se tem namorado é possível passar a noite desta data de maneira muito confortável - pijama, meias grandes e largas, pantufas, touca térmica intensificando a hidratação e creme para acne no rosto;

* Quando não se tem namorado (a) não se perde um tempão quebrando a cabeça com o que escrever no cartão de Dia dos Namorados - nada que expresse demais o quanto você é desesperado (a) por ele (a) a ponto de tornar o "telegrama" um "melodrama";

* Quando não se tem um namorado é possível locar um filme - comédia - para este dia, pedir uma pizza grande, 1 coca-cola de 2 litros, 2 pacotes de fandangos, 1 caixa da Nestlé e depois ter uma overdose de sal de fruta e omeprazol;

* Quando não se tem namorado é possível chamar as amigas também solteironas e marcar um campeonato de dominó. No final fazer uma noite do sonhinho (cada uma com seu travesseiro em formato de abraço, não pode faltar!);

* Quando não se tem namorado é possível marcar com sua avó aquela aula tão esperada por ela para te ensinar a fazer os biquinhos de crochê dos panos de prato do seu enxoval;

* Quando não se tem namorado é possível fazer um ato de caridade e ficar com seus 5 sobrinhos para que sua irmã possa comemorar com seu marido o Dia dos Namorados - mesmo que eles já estejam casados há 23 anos.

Nossa! Quantas opções - até difícil de escolher!

Ah! Uma dica --> Fique longe das suas amigas que namoram... elas têm a índole irritante de ficar contando e recontando / contando e recontando / contando e recontando - como foi o seu Dia dos Namorados - onde jantaram, o que comeram, o que presenteou, o que recebeu, as palavrinhas doces no ouvido... tudo com muitos detalhes. Ô guriazinhas, né!

Quando a mim - não sei como será meu Dia dos Namorados - ando meio tensa com o marido - depois de dias gripada e espirando muito ele disse que meu nariz parece uma VUVUZELA.

Athim!

PS: Se você tem mais alguma dica para os solteiros fazerem no Dia dos Namorados - comente aí e ajude essas pessoinhas.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Um feriado serve...

Todo feriado deveria ser politicamente correto e servir para nos alegrar, certo?

Certíssimo - esse é propósito! Mas nem sempre assim acontece.

Acordei cedinho - e quando me dei conta já se havia ido toda manhã.

Depois fomos almoçar na minha mãe - só nós quatro - eu, marido, pai e ela. Minha irmã havia saído com o namorado - o que, na minha cabeça - subentende-se que a louça sobraria todinha para mim. Cadê você Janaina?

Ao término da bagunça limpa - o marido teve a excelente idéia de passar na Vivo - isso mesmo, aquela empresa de telefonia que consegue irritar, tirar do sério, estressar - qualquer cidadão da paz, mesmo que ele tenha uma conta com eles há mais de 10 anos.

- Oi, nós queríamos retirar um aparelho no programa de pontos.

- ok, seus documentos, por favor. Nossa! vocês acreditam que o SISTEMA acabou de cair, acabou.

Depois de 45 minutos...

- O SISTEMA acabou de voltar - vou poder atender vocês.

- Então, queremos um aparelho novo - na faixa, pelo sistema de pontos.

- Puxa, justo hoje o SISTEMA não está fazendo esse tipo de trabalho. Quem sabe amanhã!

Ah! Fui obrigada a usar minha super técnica de levantar só uma sombrancelha.

O pior foi escutar o rapaizinho:

- Mesmo que a necessidade de vocês não tenha sido suprida, hoje mesmo chegará em seu celular uma mensagem pedindo que avaliem o meu atendimento, peço que façam com carinho.

- Ahã! Pode deixar! Sua nota será inesquecível.

Depois fomos à padaria. Adoro Padaria. Conseguimos uma mesa ao lado de três moças.

Uma delas desabafava:

- Sabe, eu gosto dele, mas não posso namorá-lo. Descobri que ele faz psicologia.

As outras duas concordavam que não era certo.

Eu fiquei pensando:

- Ué, quem faz psicologia não pode ter namorada? Que discriminação.

Saímos da padaria e eu continuava com fome - meu salgado tinha vindo bem menor que o combinado.

Em casa o marido fez uma sopinha de capeleti (anholine - um beijo para os paranaenses) e eu continuava com aquela sensação de dia inaproveitado, aí me lembrei do meu mais novo companheiro - um gel de limpeza facial que tem mudado minha pele. Que alívio!

Usei o produtinho no rosto - tomei a sopinha do marido e fomos pra debaixo das cobertas - assistir tv.

Ah! Que diazinho gostoso tivemos! Concluía eu satisfeita.

Só mais uma pergunta:

Ô Dona chuva - quem te convidou pra esse feriado?

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Ai gente!

Vi essa fofurisse no blog do Max - Assim Assim (propaganda involuntária - como me disseram uma vez) e me deu um aperto no coração.

Como pode uma fofisse tão grande?

Como falam por aí - "se eu soubesse que sairia desse jeitinho (É DESSE JEITINHO VIU JESUS) faria loguinho."

Será que eu estou bem? No meu juízo normal? Será que é o instinto materno? Ou será a tpm?

Já contei aqui que assino a revista Crescer? É sim, eu estudo sobre o assunto já faz bastante tempo - tipo estudo de caso, algumas reportagens me assustam - outras me dão uma vontadezona.

Encerro este post com uma frase célebre do querido do Max - "Vem cá, Divino, tem como ver pra mim um filho fofo, que não dê trabalho e que já venha educado de fábrica? Fico no aguardo."

terça-feira, 1 de junho de 2010

Tema de Lara

Antes de todas as filhas (4) começarem a nascer meus pais compraram um órgão. Depois de crescidas todas se recusaram a aprender música e eu, com dó, disse que assumiria a "responsa".

Fui matriculada em uma escola de música e aí começou meu drama - a professora era uma "jararaca de piruca" muito rude e impaciente e todas as vezes que eu errava alguma nota ela descia a reguada em meus dedos.

Eu não contava para os meus por vergonha - medo deles acharem que eu estava inventado para desistir do curso.

Passarem-se três anos, eu engolindo aquela mulher e ela acertando meus fininhos dedos.

Depois de um tempo fui selecionada para participar de um recital - este da foto em que estou com essa roupinha que precisava ser engomada e uma "trança embutida estilo banana" - muito usada na época.

Eu me preparei muito para tocar a música Tema de Lara - até hoje tenho aquela partitura na mente de tanto que precisei repití-la. Seria eu e mais duas mocinhas na apresentação.

Diante do nervoso - eu me concentrei e toquei como nunca havia feito. Minha família estava me assistindo e tudo precisava ir bem.

Depois da apresentação ouvi um borbulhinho e "pesquei" a conversa que haviam esquecido de ligar meu órgão!

Pensa numa mocinha nervosa - O quê? Eu me arrebentei pra ensaiar essa tal de "Tema de Lara", levei um monte de reguada e no dia da apresentação não ligaram justamento o meu órgão. Ótimo, um bom motivo pra eu não ir mais naquelas aulas, nem aguentar aquela professora!

Eu desisti de investir na música e realizar mais um sonho "dos meus pais", mas ao mesmo tempo que foi uma "carta de libertação" daquele que era um jugo na minha vida "ainda de criança", deixou uma marca - pela falta de tato e profissionalismo daquela professora.

Agora - tenho a sisma de conferir se meu "órgão está ligado" todas as vezes que preciso fazer algo em público.

Mas o que quero dizer é que marcas e sentimentos são gerados em nossas vidas por pessoas que não tem esse direito e é nossa responsabilidade guardar nossos corações e não permitir que situações infelizes marquem a nossa história, mudem nosso temperamente e nos impulsione a tomar deciões erradas.

Cuide você mesmo do seu órgão e no final sua música será ouvida!

O que aconteceu com o órgão? Foi doado - nenhuma filha quis seguir o caminho da música.