quarta-feira, 14 de março de 2012

Bem-vinda à vida adulta!

Pertenço a esse clã agora! Sou esposa, mãe, dona-de-casa, profissional, freelancer... e ainda me divirto!

A vida da “mulher adulta” apresentou-se a mim. Eu a abracei sorrindo e nos tornamos amigas – confesso que estamos nos dando bem!

Meu Benjamim, além de viver na minha “tetuxa”, já come muitas papinhas e as faço enquanto dou um colinho para ele, resolvo pelo telefone com meus clientes trabalhos de revisão ortográfica, escolho o papel de parede que quero para a sala, mostro para o marido onde ficaria melhor a rede na sacada e dou uma espiadinha no facebook. Além de arrumar um tempinho para sorrir sozinha em frente do espelho ao perceber que estou mais magra do que quando engravidei.

Na noite anterior, acordei 7 vezes porque ele está gripadinho e resmunga querendo a mamãe, mas no dia seguinte, cedinho, estou disposta a recomeçar toda rotina, além de deixá-lo na minha sogra à tarde, para que eu possa ir trabalhar - o que sempre parte meu coração!

Não é fácil! Às vezes, vou na minha mãe e peço para ela fazer algo que eu gosto muito para comer – quero ser mimada. Deito no peito do marido e peço um cafuné, peço se ele ainda me ama, apesar da correria e da explosão de nitroglicerina que nossa vida levou – preciso me sentir amada – muito mais agora.

Mas depois, sacudo a poeira e me conforto em pensar, como nós, mulheres temos a capacidade infinita de administrarmos muito bem uma vida tão cheia de exigências, porque somos exigidas o tempo todo – e sempre ao máximo.

Mas a vida adulta faz com que me sinta poderosa! Tenho consciência que algumas coisas precisam de MIM para que funcionem e aconteçam, sei que pessoas esperam que eu as ajude e resolva suas necessidades – nem que seja alimentar, no caso do Benjamim.

E eu continuo... às vezes chorando, às vezes, sorrindo, raramente brigando, mas sempre servindo... e como é bom servir para alguma coisa!

Bom mesmo é estar aqui de novo!