É uma sensação muito louca, ficava literalmente paralisada.
Na minha primeira vez não conseguia emitir nenhum som e não parava de repetir mentalmente as instruções da aeromoça – o marido ficou muito preocupado.
Depois fiquei sabendo que havia portas de emergência – fui investigar quem teria a responsabilidade de abrí-las, caso fosse necessário – dois velhinhos, que absurdo, eles não dariam conta.
Não sou muito boa em física, mas é meio ilógico um negócio tão grande, tão pesado e com tanta gente dentro ficar sobrevoando no ar.
O pior é que tem gente que anda prá lá e prá cá – não entendem que é bom não se movimentar. Tem ainda aqueles que ficam comendo, ou seja, ficam ainda mais pesados do que já são.
As curvas então - não gosto nem de lembrar.
Com certeza, o melhor momento é na aterrissagem – quando estou mais próxima de colocar novamente meus pezinhos no chão.
Agora eu entendo porque o Papa sempre beija o chão dos países que ele visita. O velhinho também deve sofrer!
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Humm? Pois não é?