sexta-feira, 7 de maio de 2010

Aventuras Automobilísticas

Oi gente, aconteceu de novo - eu sei. Este bloguito jogado às traças.

Ficou tudo abandonado, um desapego...

Mas não tenho dado conta - é um abraçar o mundo que Deus me acuda.

Só me dei conta da baderna da vida quando estava dirigindo enlouquecidamente e descabelada (mais que o normal) tentando chegar a um compromisso que já tinha começado.

É claro que não consegui, afinal o que é estacionar o carro nessa cidadezinha litoranea? Dei umas 5 voltas para conseguir achar uma vaguinha - e a "benedita" não comportava minhas habilidades estacionalísticas. (resumindo - não consegui, de jeito maneira, fazer o carro caber nela).

Mas eu já contei aqui sobre minhas proezas ao volante? Acho que não, é que não me orgulho necessariamente delas, sabe.

Decidi aprender a dirigir aos 25 anos - me virava muito bem de ônibus, era amiga de todos os cobradores e motoristas da minha região.

Me inscrevi para carro e moto - e o beiço do marido arrastava pelo chão da casa em me imaginar pilotando uma motinha por aí - livre, leve e solta. Mas estava decidida.

Comecei as aulas práticas e era só alegria - o carro que me "pertencia" naqueles momentos de aula saculejava mais que batata em carrinho de feira. O meu instrutor era um santo - tanta, mas tanta paciência.

- Vamos começar colocando a chave!

- Tá, aonde que põe?

E pela manhã, eu pilotava a moto - grande, pesada e no meio da estradinha simulada pela auto-escola tinha um "8" desenhado. Todo aluno precisava contorná-lo... esse foi o meu grande problema - o meu trajeto virava um quadrado, uma bolinha, um triângulo, mas nunca, nunquinha um 8.

Todos paravam para assistir a habilidade da mocinha aqui - e o capacete, muito maior que a cabeça insistia em contorná-la, muitas vezes ficando com a viseira na lateral. Como enxergar?

E o marido continuava bicudo...

Aí começaram as enchentes e Santa Catarina ficou alagada, inclusive a pistinha da auto-escola foi por água abaixo. Precisei desistir, para alegria do marido.

Tirei só a carteira de carro - na primeira tentativa. Parabéns pra mim!

Mas dirigindo por aí - traumatizei, o carro insistia em morrer toda hora. Falei para o marido levar para consertar e ele me dizia que o problema era a pecinha atrás do volante - engraçadinho.

Sem contar o tal de "reduzir a marcha". Quem inventou isso deveria estar caçando coisa pra fazer... com certeza, não foi nenhuma mulher.

Desisti. Suava frio e meu coração acelerava.

Que vergonha!

Comecei a orar a Deus - para Ele me dar uma "unção automobilística" - para Ele me tornar uma motorista excelente.

Sabe o que aconteceu?

Ele me deu um carro automático - não precisa passar marcha, não tem embreagem, não morre, não desce nas subidinhas, nem soqueia na arrancada - uma beleza!

É demais esse Deus! Quero mandar um beijo pra Ele!

4 comentários:

  1. Eu te entendo perfeitamente Gabi. hahahaha
    Tenho muitas proezas tb.
    Semana passada ganhei um carrinho, porém ainda não é automático e em uma semana consegui ficar entalada em um morrinho, o carro apagou na saída da faculdade, formando uma fila quilométrica atrás de mim. Graças a Deus não foi por barberagem, mas sim, por causa da bateria do carro, mas e quem acredita? Até que eu orei para que acontecesse quando outras pessoas estivessem dirigindo, para ver que o problema não era eu. (hahaha) E aconteceu. Meu pai ficou parado, meu namorado, até que descobrimos que o carro tem alguns probleminhas. hahahaha
    Que aventura!

    Beijocas

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  2. ahh, meu recadinho não apareceu.

    Eu te entendo perfeitamente Gabi. hahaha
    Semana passada ganhei um carrinho, mas ainda não é automática. E em uma semana com ele, consegui fazer algumas proezas como: ficar entalada em um morrinho com no mínino 5 carros atrás businando e eu não conseguindo subir... Depois o carro morre na saída da faculdade (NO MEIO DA 5ª AVENIDA), formando uma fila quilométrica na avenida e no pátio da faculdade, até que dois moços vieram me empurrar, pq o carro se revoltou e não queria pegar. Mas o problema não era eu, não mesmo. Mas e quem acreditava? Histórias de motorista de primeira viagem.. Até que orei para que acontecesse com outras pessoas a mesma coisa, para entenderem q o problema estava no carro. Para minha sorte, aconteceu com meu pai e com meu namorado. hahahaha ficaram na mão, como eu. Descobriram que o carro estava com alguns probleminhas e que não era barberagem minha (UFA).

    Beijocas

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  3. Ai Gabi... divertidíssimas suas histórinhas automobilísticas... mas, quem não as tiver, que atire a primeira pedra. Eu,ao contrário de ti, prefiro carro manual, gosto de fazer marcha, reduzir e tal... mas no começo não era nada fácil... eu me sentia uma assassina de automóveis já que foram incontáveis as vezes que morreram na minha mão... mas agora, com 12 anos de pratica ficou bem mais tranquilo. Apesar que mooooooorroooo de preguiça de guiar, prefiro andar por aí de motorista particular (mais uma utilidade do marido kkkk). Beeeeijos Gabi, amo vc.
    PS: Quando cansar de ficar descabelada, vem me visitar que te dou uma escova definitiva de presente no salão da Mallu.

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  4. ahuahuahuhauua...
    Também senti na pele essas aventuras automobilísticas... Quando comprei meu primeiro carro há uns 4 anos atrás era uma graça... mas dai começarama aparecer os "problemninhas" dai resolvi devolve-lo. Troquei por outro, um fofo... que também resolvia dar os seus pitis... até que um dia ele apagou e não se mecheu mais do lugar. Meus amigos, super mecânicos de plantão começaram a cogitar inúmeros problemas, inclusive a tal pecinha, e também faltra de combustível, porque diziam que mulher não se prende a esses detalhes ahuhauhauha. Mas, assim como o carro da Marci, o meu também tinha um probleminha numa peça chamada homocinética hauahuahuah... imagina se eu ia saber disso... nem lendo todo o manuel de instruções ahuahuahuauha, mas, foi constatado... que a motorista também não foi culpada dos apagões do carro hehe...

    Um bjo Gabi... To amando seu blog!!! Ele é interessante e divertidíssimo!!!

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Humm? Pois não é?