Domingo mesmo eu falava com o marido – Sabe, o blog tá legal, eu sei. Algumas pessoas curtem, mas não sei se quero continuar com ele.
Como todas as respostas dele, eu ouvi – Faz o que te deixa feliz!
- Tá bom, vou pensar.
E à noite, uma pessoa compartilhava comigo sobre esse assunto do Aprenda com meus erros e me senti motivada novamente.
Sou melancólica, vocês sabem, e tudo o que é feito por mim precisa de um sentido, de um caminhar linear e um saber pra quê.
Continuarei? Sim, sim, até achar que não devo mais.
E para divertir geral – vem aí mais um capítulo desse que me expõe, mas muito te ajuda.
No início do casamento, como até hoje, eu e o marido trabalhávamos muito, muito mesmo. Todo dinheiro era muito bem vindo e fazíamos sacrifícios para pagar nossas contas e adquirir ainda mais coisas.
Ele trabalhava em outra cidade e eu passava o dia todo dentro de um ônibus - biblioteca fazendo empréstimos de livros nos bairros da cidade.
Lembro-me direitinho que arrumava o lanche dele e o meu - pão com mortadela. Não gosto nem de lembrar.
E por conta das dificuldades, muitas vezes os ânimos ficavam exaltados.
Como na vez em que o esperei com um cachorro-quente para o jantar e ele não disfarçou a cara de decepção.
- Eu não gosto “disso”, quero janta! E com muitas variedades!
Deixa eu explicar – família goiana é assim, as mães fazem muitas variedades na cozinha, coisas do tipo – arroz, feijão, couve refogada, batata assada, mandioca frita, carne, bolinho de arroz, torta de carne e é óbvio, mais três opções de farinha e algumas de salada.
E eu? Sabia fazer carne com arroz ou macarrão com carne. Fora o cansaço do trabalho diário que tornava a cozinha o pior ambiente da casa.
A rejeição dele na minha “janta” foi como um balde de água fria e logo me veio a saudade da casa dos meus pais, que me davam TUDO sem que eu fizesse NADA.
Graças a Deus - Jesus sempre foi o centro das nossas vidas e depois de muito choro e lamentações ele se desculpou comigo, entendeu minhas limitações e decidiu me ensinar a fazer as coisas como ele gosta, mas do meu jeito, nas minhas possibilidades.
MORAL DA HISTÓRIA: Nunca mais teve cachorro quente na janta! Brincadeirinha.
A casa da sua mãe já era! Eu sei que é duro, mas a mais pura verdade. E você precisa assumir sua função neste lar – que você optou por formá-lo, não é mesmo?
Existirão momentos difíceis em que as palavras serão como flechas, mas encare tudo com muita maturidade e amor, afinal... I Cor. 13: 4-8
“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal. Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha.”
Adoro seu blog Gabi.
ResponderExcluirContinue dando dicas para nós. hehehe
Esses dias aconteceu uma história parecida comigo. Eu adoro cachorro-quente, porém não sabia que meu namorado não era muito fã.
Fiz o tal cachorro quente e o cheiro estava muito bom. Porém ele chega para mim: Amor, não é por mal, mas eu comi salsicha de manhã, salsicha no almoço e agora não queria comer denovo, até como, mas não sou muito chegado.. hahahaha
Mas ele comeu um pouquinho pra não fazer desfeita.
Beijoss
Oi Gabriela,
ResponderExcluirSou amiga da Jana e desde o primeiro dia que olhei o seu blog me encantei. Já sou sua fã sem mesmo te conhecer. Esse post mecheu muito comigo, pois também sou daqui e casei com um goiano... Muitas foram as crises no começo do nosso casamento por conta da janta!
Um beijo!
Goiano? o meu excelentíssimo é paulista e também requer um banquete de variedades na janta,no almoço,rsrsrs e eu que me contentava com um café e uma mordida de pão!
ResponderExcluirEssa vida de cozinheira não é facil,mas é necessária.
Gabi...
ResponderExcluirAcho teu blog o máximo!
Tbm sou melancólica (coisa triste hehe) e tudo que vc escreve tem edificado minha vida.
Quanto ao casamento nesta parte me dei bem, meu marido só comia miojo qdo era solteiro, e um cachorro quente pra ele era banquete, rsrs...
Mil beijos
Oi concunha! Essa é a segunda visita... preciso passar mais vezes, gosto muito de ler tudo o que escreve, porque logo logo vou estar nesta rotina de casamento.
ResponderExcluirNão tenho o dom da cozinha, faço o trivial e concordo com você que quando tem o amor no relacionamento, tudo é superado. Até mesmo o macarrão ao molho branco que estava sem sal e aguado, que fiz para o Fred uns meses atrás rsrsrs.
Beijos!
Boa terça!
Até o findi!