segunda-feira, 19 de abril de 2010

Aprenda com meus erros – parte III

Nova semana – mais um dia, menos um dia.

Domingo mesmo eu falava com o marido – Sabe, o blog tá legal, eu sei. Algumas pessoas curtem, mas não sei se quero continuar com ele.

Como todas as respostas dele, eu ouvi – Faz o que te deixa feliz!

- Tá bom, vou pensar.

E à noite, uma pessoa compartilhava comigo sobre esse assunto do Aprenda com meus erros e me senti motivada novamente.

Sou melancólica, vocês sabem, e tudo o que é feito por mim precisa de um sentido, de um caminhar linear e um saber pra quê.

Continuarei? Sim, sim, até achar que não devo mais.

E para divertir geral – vem aí mais um capítulo desse que me expõe, mas muito te ajuda.

No início do casamento, como até hoje, eu e o marido trabalhávamos muito, muito mesmo. Todo dinheiro era muito bem vindo e fazíamos sacrifícios para pagar nossas contas e adquirir ainda mais coisas.

Ele trabalhava em outra cidade e eu passava o dia todo dentro de um ônibus - biblioteca fazendo empréstimos de livros nos bairros da cidade.

Lembro-me direitinho que arrumava o lanche dele e o meu - pão com mortadela. Não gosto nem de lembrar.

E por conta das dificuldades, muitas vezes os ânimos ficavam exaltados.

Como na vez em que o esperei com um cachorro-quente para o jantar e ele não disfarçou a cara de decepção.

- Eu não gosto “disso”, quero janta! E com muitas variedades!

Deixa eu explicar – família goiana é assim, as mães fazem muitas variedades na cozinha, coisas do tipo – arroz, feijão, couve refogada, batata assada, mandioca frita, carne, bolinho de arroz, torta de carne e é óbvio, mais três opções de farinha e algumas de salada.

E eu? Sabia fazer carne com arroz ou macarrão com carne. Fora o cansaço do trabalho diário que tornava a cozinha o pior ambiente da casa.

A rejeição dele na minha “janta” foi como um balde de água fria e logo me veio a saudade da casa dos meus pais, que me davam TUDO sem que eu fizesse NADA.

Graças a Deus - Jesus sempre foi o centro das nossas vidas e depois de muito choro e lamentações ele se desculpou comigo, entendeu minhas limitações e decidiu me ensinar a fazer as coisas como ele gosta, mas do meu jeito, nas minhas possibilidades.

MORAL DA HISTÓRIA: Nunca mais teve cachorro quente na janta! Brincadeirinha.

A casa da sua mãe já era! Eu sei que é duro, mas a mais pura verdade. E você precisa assumir sua função neste lar – que você optou por formá-lo, não é mesmo?

Existirão momentos difíceis em que as palavras serão como flechas, mas encare tudo com muita maturidade e amor, afinal... I Cor. 13: 4-8

“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal. Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha.”

5 comentários:

  1. Adoro seu blog Gabi.
    Continue dando dicas para nós. hehehe
    Esses dias aconteceu uma história parecida comigo. Eu adoro cachorro-quente, porém não sabia que meu namorado não era muito fã.
    Fiz o tal cachorro quente e o cheiro estava muito bom. Porém ele chega para mim: Amor, não é por mal, mas eu comi salsicha de manhã, salsicha no almoço e agora não queria comer denovo, até como, mas não sou muito chegado.. hahahaha
    Mas ele comeu um pouquinho pra não fazer desfeita.
    Beijoss

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  2. Oi Gabriela,
    Sou amiga da Jana e desde o primeiro dia que olhei o seu blog me encantei. Já sou sua fã sem mesmo te conhecer. Esse post mecheu muito comigo, pois também sou daqui e casei com um goiano... Muitas foram as crises no começo do nosso casamento por conta da janta!
    Um beijo!

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  3. Goiano? o meu excelentíssimo é paulista e também requer um banquete de variedades na janta,no almoço,rsrsrs e eu que me contentava com um café e uma mordida de pão!
    Essa vida de cozinheira não é facil,mas é necessária.

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  4. Gabi...
    Acho teu blog o máximo!
    Tbm sou melancólica (coisa triste hehe) e tudo que vc escreve tem edificado minha vida.

    Quanto ao casamento nesta parte me dei bem, meu marido só comia miojo qdo era solteiro, e um cachorro quente pra ele era banquete, rsrs...

    Mil beijos

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  5. Oi concunha! Essa é a segunda visita... preciso passar mais vezes, gosto muito de ler tudo o que escreve, porque logo logo vou estar nesta rotina de casamento.
    Não tenho o dom da cozinha, faço o trivial e concordo com você que quando tem o amor no relacionamento, tudo é superado. Até mesmo o macarrão ao molho branco que estava sem sal e aguado, que fiz para o Fred uns meses atrás rsrsrs.
    Beijos!
    Boa terça!
    Até o findi!

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Humm? Pois não é?